MenCare aplaude decisão histórica do Brasil de proibir castigos corporais

Brazilian children, captured in a father's vision of fatherhoodEm junho, o Brasil fez história como o 38º país do mundo a proibir todas as formas de castigo corporal contra crianças. Acabar com o castigo físico e a humilhação como formas de disciplinar crianças e adolescentes está no cerne da agenda do Brasil Não Bata, Eduque Campanha (em inglês, “Don't Hit, Educate”). Como membro da campanha, o co-coordenador da MenCare Equimundo aplaude esta decisão histórica para proteger as crianças de todas as formas de violência sob a lei brasileira.

“Sabemos que a violência contra crianças pode levar a problemas sociais, emocionais, psicológicos e de sala de aula”, disse Vanessa do Nascimento Fonseca, coordenadora do programa na Equimundo. “Uma educação sem castigo físico apoia a base de confiança entre uma criança e um cuidador. A implementação da lei evitará que crianças sejam colocadas em situações em que correm risco de abuso físico. A punição mais dura é uma advertência, então esta lei serve como uma medida preventiva e garante os direitos de crianças e adolescentes.”

Como parte do Não Bata, Eduque Campanha do ano passado, Equimundo lançou o livro infantil Vento no Rosto (em inglês, “Wind on my Face”), que promove a educação sem violência da perspectiva das crianças. Nesta primavera, Vento no Rosto ganho o 3º Prêmio Anual de Comunicações Avon para Mudança Comunitária, que reconhece organizações cujas estratégias de comunicação inovadoras ajudam a transformar comunidades, instituições, políticas e comportamentos para prevenir e acabar com a violência contra mulheres e crianças.

Acabar com o castigo corporal é uma das áreas de foco da política da MenCare, e a campanha produziu vários materiais sobre direitos das crianças e parentalidade positiva. O coordenador da MenCare Justiça de gênero Sonke recentemente escreveu oito Folhas de dados sobre castigos corporais que desmistificam mitos comuns sobre castigos corporais e promovem disciplina positiva e cuidado.

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